Os campeonatos não param… e o Team Schroders também não!!!
Estão aí a chegar alguns dos "grandes" campeonatos da época, o Portugal Match Cup (http://www.portugalmatchcup.com/), que se realizará de 1 a 4 de Outubro em Tróia - Portugal; e o ISAF Nations Cup (http://www.sailing.org/nationscup) que terá lugar em França – Antibes, nas datas de 7 a 11 de Outubro.
O ISAF Nations Cup é um campeonato cujo objectivo é reunir os melhores de cada canto do mundo, e levá-los à Grande Final, que será realizada no Brasil em Março de 2009. O Team Schroders irá participar no Nations Cup da sua “região”, que é na Europa – em França, no qual a equipa vitoriosa irá disputar a grande final no Brasil. Assim acontece com todas as outras Nations Cup de cada região.
Os barcos utilizados para o ISAF Nations Cup são os Beneteau First Class 7.5, na qual a tripulação é constituída por 4 velejadoras, cujo peso total não exceda os 272 kg (por enquanto não há problema…)!
Sendo uma prova muito concorrida, à qual muitas tripulações ambicionariam ir, a participação é apenas feita por convite, o que foi uma honra para o Team Schroders aceitar esta convocação. E para estarmos ao nível do “convite”, e das nossas adversárias, decidimos pôr em prática o nosso talento, e fomos para o mar treinar, para no campeonato, não falhar!
Team Schroders: Rita Gonçalves (timoneira), Teresa Cunha e Marta Lobato (trimmers) e Mariana Lobato (Proa).
Agora com os pés no First Class 7.5...
Apesar da reduzida visibilidade e do pouco vento que se fez sentir no passado domingo, o Team Schroders não deixou de ir para a água treinar! Com vento a soprar de norte, ultrapassando, por vezes os 8 nós de média, devido às rajadas do Tejo, o treino começou à 1h da tarde, como previsto.
Desta vez tínhamos uma maior valia para o nosso treino – poder treinar com outro barco (Skipper: Rui Bóia); o que seria vantajoso no treino das pré-largadas, conseguir posicionar-nos melhor em relação ao outro barco, conseguir treinar os tempos e os “laylines” com outro barco pelo meio, como se fosse realmente uma regata de match racing. Estava tudo a correr bem, até que o nosso adversário de treino teve uns problemas a bordo – partiu a cana de leme – o que impossibilitou o resto do treino com dois barcos.
Treinando agora a manobra do barco, o Team Schroders conseguiu conhecer os truques do First Class 7.5, barco que a tripulação nunca tinha navegado. As maiores diferenças encontradas foram no spi, este era assimétrico! Diferente do que estamos habituadas, não deixámos que o barco nos dominasse, apesar de ser uma novidade, conseguimos vencer esta nova experiência.
Numa cambadela:
“Já foi tarde demais, tenho que o rodar mais cedo, senão começa a enrolar no estai…”, esclareceu a trimmer de spi Marta Lobato
Cambadela seguinte:
“Boa manobra, o spi rodou no tempo certo, tem que ser mesmo no timming, estás lá!” satisfeita, concluiu a skipper Rita Gonçalves
Rondagem para a bolina:
“Esqueço-me sempre de recolher o pau de spi... É um barco giro, diferente do que estou habituada, porque normalmente à proa já tenho tudo esquematizado, primeiro iço a geona, depois tiro o pau de spi do mastro, e quando estamos a rondar para a bolina o spi já está quase em baixo, e o objectivo é ir logo para a borda fazer peso. O que acontece neste barco é que o pau é de recolher, ou seja, vem primeiro o spi para baixo e depois é que vou recolher o pau, mas como estou habituada a ir logo para a borda depois de o spi estar todo em baixo, esquecia-me muitas vezes de recolher o pau de spi e ia directamente para borda!”, comenta Mariana Lobato à proa.
O problema é que isto não pode acontecer numa regata, pois se rondamos para a bolina e o pau não está recolhido, habilitamo-nos a levar uma penalização!
Logo, entramos em desvantagem para com o adversário…
O treino acabou por volta das 5 da tarde, com o céu limpo e um sol radioso. As tripulantes foram para casa rever o treino, pensar no barco, e nos seus “truques”.
Agradecemos a colaboração da tripulação do Rui Bóia/Stap no outro barco, e também ao Renato Conde que foi no nosso barco à popa, que nos ajudou nas manobras e nos foi dando umas dicas de match racing.
Por último agradecemos à Terra Incógnita por nos ter cedido os barcos, pois sem eles o treino não teria sido realizado!
Até Breve,
Team Schroders
Team Schroders após o treino
Estão aí a chegar alguns dos "grandes" campeonatos da época, o Portugal Match Cup (http://www.portugalmatchcup.com/), que se realizará de 1 a 4 de Outubro em Tróia - Portugal; e o ISAF Nations Cup (http://www.sailing.org/nationscup) que terá lugar em França – Antibes, nas datas de 7 a 11 de Outubro.
O ISAF Nations Cup é um campeonato cujo objectivo é reunir os melhores de cada canto do mundo, e levá-los à Grande Final, que será realizada no Brasil em Março de 2009. O Team Schroders irá participar no Nations Cup da sua “região”, que é na Europa – em França, no qual a equipa vitoriosa irá disputar a grande final no Brasil. Assim acontece com todas as outras Nations Cup de cada região.
Os barcos utilizados para o ISAF Nations Cup são os Beneteau First Class 7.5, na qual a tripulação é constituída por 4 velejadoras, cujo peso total não exceda os 272 kg (por enquanto não há problema…)!
Sendo uma prova muito concorrida, à qual muitas tripulações ambicionariam ir, a participação é apenas feita por convite, o que foi uma honra para o Team Schroders aceitar esta convocação. E para estarmos ao nível do “convite”, e das nossas adversárias, decidimos pôr em prática o nosso talento, e fomos para o mar treinar, para no campeonato, não falhar!
Team Schroders: Rita Gonçalves (timoneira), Teresa Cunha e Marta Lobato (trimmers) e Mariana Lobato (Proa).
Agora com os pés no First Class 7.5...
Apesar da reduzida visibilidade e do pouco vento que se fez sentir no passado domingo, o Team Schroders não deixou de ir para a água treinar! Com vento a soprar de norte, ultrapassando, por vezes os 8 nós de média, devido às rajadas do Tejo, o treino começou à 1h da tarde, como previsto.
Desta vez tínhamos uma maior valia para o nosso treino – poder treinar com outro barco (Skipper: Rui Bóia); o que seria vantajoso no treino das pré-largadas, conseguir posicionar-nos melhor em relação ao outro barco, conseguir treinar os tempos e os “laylines” com outro barco pelo meio, como se fosse realmente uma regata de match racing. Estava tudo a correr bem, até que o nosso adversário de treino teve uns problemas a bordo – partiu a cana de leme – o que impossibilitou o resto do treino com dois barcos.
Treinando agora a manobra do barco, o Team Schroders conseguiu conhecer os truques do First Class 7.5, barco que a tripulação nunca tinha navegado. As maiores diferenças encontradas foram no spi, este era assimétrico! Diferente do que estamos habituadas, não deixámos que o barco nos dominasse, apesar de ser uma novidade, conseguimos vencer esta nova experiência.
Numa cambadela:
“Já foi tarde demais, tenho que o rodar mais cedo, senão começa a enrolar no estai…”, esclareceu a trimmer de spi Marta Lobato
Cambadela seguinte:
“Boa manobra, o spi rodou no tempo certo, tem que ser mesmo no timming, estás lá!” satisfeita, concluiu a skipper Rita Gonçalves
Rondagem para a bolina:
“Esqueço-me sempre de recolher o pau de spi... É um barco giro, diferente do que estou habituada, porque normalmente à proa já tenho tudo esquematizado, primeiro iço a geona, depois tiro o pau de spi do mastro, e quando estamos a rondar para a bolina o spi já está quase em baixo, e o objectivo é ir logo para a borda fazer peso. O que acontece neste barco é que o pau é de recolher, ou seja, vem primeiro o spi para baixo e depois é que vou recolher o pau, mas como estou habituada a ir logo para a borda depois de o spi estar todo em baixo, esquecia-me muitas vezes de recolher o pau de spi e ia directamente para borda!”, comenta Mariana Lobato à proa.
O problema é que isto não pode acontecer numa regata, pois se rondamos para a bolina e o pau não está recolhido, habilitamo-nos a levar uma penalização!
Logo, entramos em desvantagem para com o adversário…
O treino acabou por volta das 5 da tarde, com o céu limpo e um sol radioso. As tripulantes foram para casa rever o treino, pensar no barco, e nos seus “truques”.
Agradecemos a colaboração da tripulação do Rui Bóia/Stap no outro barco, e também ao Renato Conde que foi no nosso barco à popa, que nos ajudou nas manobras e nos foi dando umas dicas de match racing.
Por último agradecemos à Terra Incógnita por nos ter cedido os barcos, pois sem eles o treino não teria sido realizado!
Até Breve,
Team Schroders
Team Schroders após o treino
4 comentários:
Assim e' que e' equipa! muito treino pra arrasar em troia!
Como sempre, estou a torcer por voces desde longe. Adoro leer as noticias do blog, mas confesso que fico cheia de inveja de voces...que saudades do match racing!
Bom, queria so mandar muitos beijinhos a todas desde a Florida.
Que os treinos corram todos muito bem! fico a espera de novas noticias..
Joana
A mariana e a melhor do mundo!
ola, so para vos desejar boa sorte este fim de semana em troia.
so mais uma coisa, o ultimo comentario postado por mim era a brincar!
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